terça-feira, 17 de abril de 2012

PRISCILA PONTES

foto: Geslline Giovana Braga. 2012.


Abril 2012

Sob as árvores do Bosque do Papa João Paulo II, Memorial da Imigração Polonesa em Curitiba, realizou-se a entrevista com Priscila Pontes que é dançarina, compositora, cantora e frequentadora atual da Sociedade 13 de Maio.
Nascida na capital paulista, veio ainda criança para a cidade de Curitiba trazida pelos pais, migrantes vindos por perspectivas profissionais. Ligadas a atividades artisticas desde criança cantava nos cultos evangélicos e participava de apresentações dentro da igreja da qual sua mãe cuidava e na qual ela e sua família moravam.
Mais velha começa seu aperfeiçoamento e começa a praticar ballet em uma escola especializada. Em uma de suas idas à aula ela escuta um som diferente nas ruas, que a atrai e seduz mesmo que ainda desconhecido.
As batidas vinham dos tambores do Maracatu de Baque Virado, tocados por um grupo percussivo que ensaiava na Sociedade, e que passam a despertar em Priscila a curiosidade e paixão por sua identidade afrobrasileira.
Mulher linda e negra, Priscila nos contou sobre a trajetoria de sua familia e de seus próprios caminhos: a relação com o seu cabelo, sua cor e seu corpo que encontram-se intimamente ligadas à sua responsabilidade e consciencia social.
Artista, ou arteira, por natureza Priscila é atualmente frequentadora dos eventos da casa como os sambas e forrós, também já participou de grupos que ensaivam e participavam da agenda cultural da Sociedade, que para ela é uma ligação com a sua ancestralidade.

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